Seu Zé, ontem o senhor se foi. Pai do meu grande amor, avô das duas melhores coisas que já fiz na minha vida, João Marcelo e Valentina. Foi sem muitos preâmbulos. Apenas foi. Sua morte é uma síntese da sua vida, sem cerimônias. E eu, longe, despedi-me do senhor em pensamento, em orações e em lágrimas… Imitando o senhor, também não tive cerimônia de chorar na frente dos meus filhos e dizer o quanto estou triste. Depois, não tive cerimônia de chorar com eles pela perda do avô. Não sei explicar essa dor de perder alguém que a gente ama quando nem a gente sabia que amava tanto. E não era só porque o senhor era pai de Marcelo, avô das crianças… Era porque o senhor me dizia muito com seu sorriso, com sua autenticidade (às vezes, autenticidade demais, vamos combinar), com seu dengo, com seu amor à vida, com sua certeza de que esta vida aqui se mede pela largura, não pelo comprimento, como diz seu filho (que aprendeu com o senhor, claro). Em uma coisa a gente concordaria, se pudéssemos bater um papo na varanda do meu apartamento agora, comendo casquinho de caranguejo e bebendo whisky: o senhor VIVEU. Como quis. Quero que meus filhos sigam o seu exemplo. Que vivam! Intensamente. Sem cerimônias. Que possam aproveitar cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo… E que sejam felizes, assim como o avô. Obrigada, Zezinho, pela lição de vida, de amor e de entrega. Também te amo.

29 de janeiro de 2014 às 13:56
Boa tarde! Passando aqui pra dizer o quanto gosto dos seus posts, estão fazendo falta. Todo dia olho para ver se colocou algo novo.
29 de março de 2014 às 20:04
Emocionante. Lindo mesmo. Tem pessoas que simplesmente passam por nossas vidas e se vão. ja outras ficam pra sempre.
29 de março de 2014 às 20:05
Muito lindo.
6 de maio de 2014 às 14:14
Entro todos os dias para saber se tem post novo. Voltaaaaa ♥
8 de maio de 2014 às 10:27
Valeria, muiiiiiito obrigada pelo comentário carinhoso! Voltei!