Coisa de Mãe

O amor maior do mundo

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Eu sou uma mãe que trabalha. Para me dedicar aos meus filhos, abri mão de um cargo que me remunerava melhor e me dava bastante satisfação pessoal, mas em compensação me exigia o dia inteiro. Desde que João Marcelo completou um ano, trabalho fora só pela manhã. A tarde é nossa. Aula de natação, aula de judô. Levo ao médico, ao cabeleireiro, levo para vacinar. Vamos ao parque, à livraria. Brinco, curto, brigo, ajudo a fazer tarefa, boto de castigo. Consolo, beijo, abraço. Depois que deixo a moça no berço e o rapaz na cama,  confesso: é a minha vez de correr para a cama, pois estou fisicamente cansada do dia. Entretanto, tenho aquela sensação revigorante de dever cumprido e, principalmente, de prazer, satisfação por acompanhar o crescimento das crianças, a cada passo, a cada avanço. Sem terceirizações, embora eu tenha, sim, uma babá que me ajuda e que faz principalmente o operacional: lava, passa e cozinha. Reservo o meu tempo para as crianças, concentro minhas energias física e emocional para o dia a dia com elas. E devo dizer que tem sido uma grande experiência de dedicação e envolvimento. De altruísmo, em alguns momentos. Um exercício de generosidade e paciência (qualidades que eu desconhecia em mim mesma e descobri depois que pari), entrega incondicional, empatia e compreensão. Acho que é a tudo isso junto que as pessoas chamam de amor.

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